Resumo: A
partir das considerações de Bawden (2008); Coscarelli
e Ribeiro (2005); Kleiman (2007); Gilster (2006); Soares (2002); Mey (1998) e
Lévy (1999), o objetivo deste estudo é abrir uma discussão
em torno do letramento digital, com o
intuito de entendê-lo melhor, e ainda, pensar nas diferentes maneiras de
incorporar as modalidades do letramento às práticas educacionais. A hipótese que
orienta esta investigação é a de que os docentes ainda não possuem uma
autonomia no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Com
relação à metodologia, foram examinados
nos modos de dizer de três professores dos cursos de graduação e pós-graduação,
do Centro de Educação Tecnológica de Minas Gerais- Belo
Horizonte (Cefet-MG), a concepção de letramento
digital e, ainda, como esses profissionais fazem uso das ferramentas tecnológicas em suas aulas. Por meio
da técnica de conteúdo temático categorial (BARDIN, 1977), selecionaram-se
escolhas lexicais consideradas chave, e também, a frequência dessas escolhas no
discurso, para a interpretação dos dados. A análise empreendida possibilitou
compreender que as representações acerca da concepção de letramento digital podem
interferir no agir docente.
O artigo é da mestranda Carla MOREIRA, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, carlaleit@yahoo.com.br