quinta-feira

Cultura colaborativa de dentro da redação


A cultura colaborativa, é a participação da população, na produção de um conteúdo. No jornalismo, essa participação tem sido cada vez mais frequente. Entrevistamos o jornalista, João Vitor Xavier, da rádio Itatiaia, procurando saber o seu posicionamento no que tange a participação do público, no jeito de fazer jornalismo.

Pergunta: O WhatsApp influência nas redações e na credibilidade das notícias atualmente? Como?

João Vitor: Sem dúvida. O WhatsApp é um aplicativo que tem uma agilidade imensa e, por isso, levou uma rapidez muito grande de apuração, contato com fontes e chegada de notícia. No trabalho de assessoria de imprensa, que é o meu caso, vivo o outro lado, o da fonte. O contato com os jornalistas ficou mais ágil, com cada um dos lados podendo questionar e repassar mensagem de uma maneira muito mais fácil. Por outro lado, a propagação de mensagens, muitas vezes erradas e falsas, aumentaram significativamente.  

Pergunta: A participação da população na transmissão e distribuição de informações, influência de que forma a checagem dos fatos?

João Vitor: Acho que piorou muito. Hoje todo mundo tem na palma das mãos um meio para propagar informações. Nas redações, acredito, a checagem dos fatos que chegam são um meio eficaz de evitar as notícias falsas, o que já acontecia com as mensagens que chegavam por outros meios;

Pergunta: Como acontece a participação da população na produção de conteúdo?


João Vitor: A população com o advento das redes sociais se tornaram produtores de conteúdo importantes. Acredito que tende a crescer cada vez mais e precisam de uma regulamentação para evitar problemas. 

Pergunta: Qual a forma de garantir que as informações fornecidas, com o jornalismo colaborativo, sejam oficiais?

João Vitor: Continua sendo fundamental a checagem dos fatos. É a primeira regra que aprendemos no jornalismo. Não interessa de onde venham, ela precisa ser checada. Quando ela chega do jornalismo colaborativo, ela também deva ser checada e confirmada a sua veracidade.

Esta foi a nossa conversa com o jornalista, que nos trouxe a sua visão do fenômeno de produção colaborativa, esclareceu muitas coisas que não estavam nítidas, e com certeza ampliou nossos conhecimentos sobre o assunto.
Texto: Mannu Meg (Emannuelly Gomes)
Perguntas: Emannuelly, Fernando e João Pedro
Entrevistador: Isabella Barbosa

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